Criei
um pé de apoio,
Um
bote de pronta entrega,
Pra
salvar quem carrega,
Um
fardo maior que pode.
Se
esse fardo não fosse meu,
Se
alguém fosse seu dono,
Usaria
o truque do abandono,
E
fugiria com um sorriso na orelha.
Escrever
sobre algo que cintila pulsante,
Difere
de esmiuçar sobre algo que não pulsa.
Você
não sabe se bem trata ou se expulsa,
O
verso que vem na tua mente.
Com
ferrolho entreaberto,
Tranquei
minha porta de cupim,
Que
de tanto escorá-la com cadeira,
A
bendita madeira,
Chegou
ao fim!
–
Carlos I. Gomes.
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